Clube Círculo

Créditos/Foto: Bruno Tadashi - SENAC PR

Autor: Joana Neitsch (Assessoria Argumento Comunicação)

De forma inédita, a equipe de Vôlei Sentado do Círculo Militar do Paraná subiu ao pódio de uma competição internacional, conquistando o bronze no 2º Torneio Internacional Militar de Vôlei Sentado realizado pelo Sesc (PR) Paracopa. Foi também o primeiro clube a vencer seleções nacionais, batendo a Estônia e a Argentina.

Parte da conquista se deve ao trabalho do técnico Marcelo França de Oliveira. Durante o trajeto, enfrentou um desafio, já que a base da Seleção Brasileira Militar foi de jogadores titulares do Círculo. Nessa situação, o Clube foi representado pelos mais jovens: “Dei oportunidade para que os atletas novos da base jogassem, o grupo teve que segurar o desafio e acabaram virando titulares nesta competição, o que é bom porque acaba dando experiência, rodagem para aprenderem a lidar com o jogo”, explica.

O título ficou com a Seleção Militar Brasileira. Na conquista, estiveram presentes quatro atletas do Círculo e membros da comissão técnica do Clube.

Para quem acompanha qualquer esporte, presenciar seu país no pódio, e ainda por cima no lugar mais alto, emociona, mas para quem está na equipe representa muito mais. França de Oliveira relata o sentimento: “É uma sensação única subir ao pódio colocando a Seleção Militar entre as melhores do mundo. Eu já tive a experiência de pódio numa Paralimpíada, fui medalhista de bronze em Tóquio, é maravilhoso representar o país, ouvir o hino, ver a bandeira hasteada.”

As Paralimpíadas de Paris de 2024 marcam a quarta participação do Brasil na competição, e os atletas do Círculo Militar, Alex, no masculino, e Duda, no feminino, representarão o país.

A prática do esporte é intensa e exige alta dedicação dos competidores. Para o treinador, o apoio recebido é fundamental, mas o ideal seria que as pessoas vissem o esporte paralímpico para além da questão social: “Espero que as pessoas olhem com mais carinho para o esporte paralímpico, mas olhem mais direcionado como um esporte, que admirem e acompanhem mais, a gente precisa muito disso”, conclui.

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